18 Jul
18Jul

A discussão sobre a possibilidade do voto impresso obrigatório nas eleições do ano que vem parece longe de terminar. Na sexta-feira, 16, a votação do parecer favorável sobre a proposta, do deputado Filipe Barros (PSL-PR), foi adiada, temendo não ser aceita pela maioria dos deputados, em Brasília. A decisão em suspender a votação foi criticada por deputados contrários a proposta que é defendida também pelo presidente Jair Bolsonaro. 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi rejeitada por dirigentes de 11 partidos políticos antes da votação, através de nota divulgada conjuntamente. Prevendo a derrota iminente, os deputados governistas chegaram a pedir pela retirada da proposta da pauta desta sexta para chegar a um parecer possível de ser aprovado. Até o momento em que o presidente encerrou a sessão, o pedido de adiamento tinha 22 votos contra e 12 a favor.


Bolsonaro quer que, a partir da eleição presidencial de 2022, os números que cada eleitor digita na urna eletrônica sejam impressos e que os papéis sejam depositados de forma automática numa urna de acrílico. A ideia dele é que, em caso de acusação de fraude no sistema eletrônico, os votos em papel possam ser apurados manualmente.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), responsável pela organização das votações brasileiras, refuta as acusações de vulnerabilidade do sistema eletrônico. Em nota, o TSE diz que utiliza o que há de mais moderno em tecnologia para garantir “a integridade, a confiabilidade, a transparência e a autenticidade do processo eleitoral”.

Diante da recente ofensiva contra as urnas eletrônicas, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, deu início a uma campanha pública de esclarecimento sobre a segurança do sistema. 

Foto Interna: Sérgio Lima/Poder360
Foto Externa: Reprodução

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