A volta da cobrança de impostos federais sobre os combustíveis deverá retornar em março, elevando o preço dos combustíveis. Isso ocorre já que a medida provisória que desonera PIS e Cofins sobre a gasolina e o álcool termina no dia 28 de fevereiro. De acordo com a equipe econômica do governo Lula, a tendência é de que os impostos voltem a ser cobrados.
Se as previsões se confirmarem, a gasolina pode sofrer uma aumento de R$ 0,68 por litro. Pelo menos é o que estima a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
Apesar de ser essa a tendência, o governo ainda não bateu o martelo, já que diversas reuniões estão sendo realizadas para buscar uma solução que minimize os impactos no bolso do consumidor.
A desoneração de impostos federais sobre combustíveis foi aprovada no ano passado, durante o governo Bolsonaro, a fim de minimizar a alta de preços em meio à corrida eleitoral. A medida foi prorrogada por dois meses pelo presidente Lula no dia 1º de janeiro.
Na comparação com os preços praticados no mercado internacional, a venda da gasolina nas refinarias da Petrobras está em média 8% mais cara, enquanto o diesel está com o preço 7% superior. Essa diferença corresponde a uma possível queda de R$ 0,23 por litro no caso da gasolina e de R$ 0,25 no diesel.