05 Jul
05Jul

Mais uma vez, a votação da proposta que prevê a proibição de mudanças na letra do hino riograndense e na alteração de símbolos oficiais do Rio Grande do Sul foi adiada na Assembleia Legislativa. A previsão é de que o Proposta de Emenda à Constituição (PEC), seja votada na terça-feira, 11. 

Manifestantes contra e a favor da PEC ocuparam as galerias do Plenário 20 de Setembro e, antes mesmo da Ordem do Dia, foi necessário suspender a sessão em função da exaltação dos ânimos.

A proposta, de autoria do deputado Rodrigo Lorenzoni (PL) e outros 19 parlamentares, institui a proteção e imutabilidade dos símbolos do Estado do Rio Grande do Sul (bandeira, hino e armas). A matéria começou a ser discutida na sessão de 27 de junho, mas não houve quórum para concluir o processo de votação. Antes da queda de quórum, foi lida emenda apresentada ao texto, do deputado Eduardo Loureiro (PDT) e outros 21 parlamentares, com previsão de que qualquer modificação nos símbolos do Estado dependeria de manifestação favorável da população, sob a forma de referendo. No entanto, na sessão de ontem, a emenda foi retirada pelo autor.

O deputado Guilherme Pasin (PP) e outros 24 parlamentares, apresentaram emenda semelhante. 

Após as manifestações na tribuna, Lorenzoni solicitou verificação de quórum e apenas 23 deputados registraram suas presenças. Para ser aprovada, a PEC precisa de, no mínimo, 33 votos favoráveis em dois turnos de votação.   

 


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