Em outubro, Muçum perdeu 13 postos de trabalho, conforme apontam as informações do Ministério do Trabalho e Previdência Social divulgadas na terça-feira, 30 de novembro. Os números fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Segundo o levantamento, o resultado é fruto de 44 admissões e 57 demissões no mês. Mesmo com o resultado negativo no mês, para os 10 meses do ano, o saldo na Princesa das Pontes fica positivo com 161 novas vagas.
Ainda, segundo o levantamento realizado, em Muçum, apenas o setor de serviços apresentou destaque positivo no mês passado, quando gerou 12 postos de trabalho, tendo admitido 23 pessoas, e demitido 11. Já os setores da indústria e agropecuária apresentaram retração. O primeiro, admitiu 18 pessoas e dispensou 41. Já o segundo não contratou ninguém e demitiu dois que estavam ativos. Apenas o setor do comércio que contratou e demitiu o mesmo número de pessoas: três contratações e demissões.
De acordo com o Novo Caged, em Muçum, de janeiro a outubro, houve 1.085 contratações e 924 demissões.
Perfil do emprego
Ainda, segundo os dados divulgados pelo Novo Caged, em outubro 12 homens e 32 mulheres foram admitidos em Muçum. O nível de ensino que obteve maior número de empregos foi o de profissionais com ensino médio completo (22), seguido do superior completo e do fundamental completo (ambos com 7), ensino médio incompleto (4), fundamental incompleto e superior incompleto (ambos com 2). Já no campo das demissões, foram 27 pessoas do sexo masculino e 30 do feminino, sendo os com formação de ensino médio completo os mais afetados (19).
Conforme os dados, a faixa etária que mais foi contratada está entre 40 a 49 anos (17), seguida de 30 a 39 anos (9). Na sequência, 18 a 24 anos e 50 a 64 anos (ambos com 6), 25 a 29 anos (5) e até 17 anos (1). A faixa etária que mais sofreu com as demissões ficou entre 40 a 49 anos (14).
Empregos na região
Situação do país
Todas as regiões do país tiveram saldos positivos na geração de emprego. Em números absolutos, o Sudeste liderou, com a criação de 121.409 empregos com carteira assinada, seguido pelo Sul (52.938), Nordeste (51.455), Centro-Oeste (17.554) e Norte (8.734)Segundo o Ministério da Economia, em outubro, houve 1.760.739 admissões e 1.507.656 desligamentos no mercado formal de trabalho, o que resultou na geração de 253.083 postos de trabalho.
Apesar do saldo positivo, o resultado de outubro representa uma desaceleração em relação a setembro, quando foram criadas 313.902 vagas.Na avaliação do ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, o saldo positivo na criação formal de empregos é uma demonstração da recuperação formal da economia. “Apenas neste ano, mesmo com os efeitos ainda do ‘fique em casa, a economia a gente vê depois’, conseguimos gerar mais de 2,6 milhões de novos postos formais de trabalho”, afirmou o ministro.