As polêmicas envolvendo o nome do pároco de Muçum, Darci Grasel, parecem estar longe de acabar, mesmo com o dia de sua transferência se aproximando. Agora, o religioso se negou a celebrar uma missa de final de ano na capela de Santo Expedito. A informação foi divulgada nas redes sociais, por uma das organizadoras da celebração que ocorre todos os anos no último dia de dezembro.
Além disso, segundo Janaína Buffé, ao solicitar autorização para que outro padre pudesse vir à Muçum para celebrar, Grasel teria proibido a possibilidade. Conforme as orientações da Mitra Diocesana, para outro religioso vir celebrar na paróquia, é necessário que haja autorização do padre local.
Indignada, Janaína foi às redes sociais ainda no início de dezembro para criticar a postura do religioso, que não mede esforços para dividir a comunidade, indo ao contrário daquilo que o Papa Francisco prega em seu pontificado. "Está mais do que na hora da comunidade se reunir e mandar ele (padre) embora. Pedi uma missa na capela do Santo Expedito, iria pagar e ele se negou de ir lá rezar e também não autorizou outro padre", afirma Janaína.
Na postagem, ela afirma ainda que muitas pessoas ligadas ao padre não concordam com sua postura, porém, permanecem caladas para evitar confrontá-lo. "Desconheço padre tão estúpido, mal educado, que se acha acima de todos e de tudo. Mas ele esquece que Deus sempre foi humilde e nunca arrogante. Por cima de Deus ninguém passa nem ele", desabafa.
Nas redes sociais, a paróquia não se manifestou. Desde a decisão do bispo diocesano, Dom Aluísio Dilli, o pároco permanece em silêncio. Nos primeiros dias, após a divulgação da transferência, Grasel chegou a publicar algumas indiretas, porém, sem muito apoio dos fiéis. Segundo ele, a nomeação para a paróquia São Nicolau, em Rio Pardo, teria sido um pedido seu ao bispo.
De acordo com informações não oficiais, Grasel se despede de Muçum no dia 1º de janeiro de 2022.
Foto: Juremir Versetti / Chinelagem Press