A mobilização agendada para segunda-feira, 1º de novembro, em todo o Brasil ainda não é certa no Rio Grande do Sul. Os protestos contra o aumento no preço do diesel e a revisão da política de preços adotada pela Petrobras não geram unanimidade entre as associações representativas dos profissionais. A mobilização em todo o país deve ocorrer nas principais rodovias. No entanto, no estado, onde estima-se a existência de cerca de 250 mil caminhoneiros autônomos, conforme a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), a adesão ainda é incerta.
Sem nenhuma definição até o momento, não há informações sobre possíveis bloqueios nas rodovias gaúchas. Em nota, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que aguarda as definições da categoria para avaliar a necessidade de uma operação especial para monitoramento do tráfego de veículos durante a manifestação.
Até o momento, a mobilização integra representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).
Uma reunião entre lideranças da categoria e integrantes da Secretaria Especial de Articulação Social, ligada à Secretaria de Governo da Presidência da República estava marcada para ocorrer na quinta-feira, 28. No entanto, o encontro acabou sendo cancelado pelo governo.