O presidente da República, Jair Bolsonaro, poderá ser indicado por associar a vacina contra a covid-19 ao risco de desenvolver o vírus da aids. De acordo com a Polícia Federal (PF), há fortes indícios de que o chefe do Executivo tenha cometido crime de incitação e de provocar alarme à terceiros pela afirmação dita em uma live no dia 21 de outubro do ano passado.
Naquela ocasião, Bolsonaro afirmou que a população do Reino Unido estaria desenvolvendo a síndrome de imunodeficiência adquirida (aids) após a imunização completa contra o coronavírus.
Em nota, a PF disse que, ao espalhar informações falsas, o presidente encorajou a população a descumprir medidas sanitárias preventivas contra o novo coronavírus e gerou alarde anunciando perigo inexistente. O relatório também afirma que Bolsonaro agiu de forma direta, voluntária e consciente.