A baixa procura pela vacina contra a gripe fez com que o Ministério da Saúde autorizasse estados e municípios a ampliarem a vacinação para outras pessoas além das já pertencentes aos grupos prioritários. Com isso, caberá aos representantes municipais definirem de que forma utilizarão as vacinas que sobraram.
Poderão ser imunizadas pessoas a partir dos seis meses de idade. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 34,2 milhões dos 79 milhões de brasileiros que integram os grupos prioritários já foram vacinados contra a gripe este ano, o que representa cerca de 42% do público-alvo inicial. A campanha para os segmentos prioritários da população está prevista para continuar até dia 9 de julho.
Fazem parte dos grupos prioritários: pessoas acima dos 60 anos, professores, crianças de seis meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto), povos indígenas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo rodoviário, urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, membros das forças de segurança e salvamento, Forças Armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade e população privada de liberdade.
Aqueles que estão prestes a serem imunizados contra a Covid-19 deve priorizar essa aplicação. Feito isso, será necessário esperar pelo menos 14 dias para receber a proteção contra a gripe.
A pasta também reforça a importância da vacinação contra a gripe neste início de inverno, quando as temperaturas caem em boa parte do país, aumentando a incidência de doenças respiratórias.