14 Mar
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A carteira de vacinação do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), teve o seu sigilo retirado pela Controladoria-Geral da União (CGU). A informação foi confirmada na segunda-feira, 13. Agora, o documento poderá ser divulgado, já que até então, Bolsonaro havia imposto sigilo de 100 anos em sua caderneta de vacinação.

A decisão acaba acirrando os ânimos e a curiosidade, uma vez que Bolsonaro sempre foi contrário às vacinas contra a covid-19. Em algumas redes sociais foram divulgadas informações de que ele havia sido imunizado contra a doença. No entanto, a informação acabou sendo desmentida até então. Caso haja registros, o ministério é obrigado a fornecer data, local, laboratório de fabricação e o nome do imunizante aplicado.

A decisão pela retirada do sigilo foi acatada após recurso da CGU, que contestava o sigilo de data, local, laboratório de fabricação e nome de vacinas eventualmente aplicadas e registradas no cartão do ex-presidente. Na justificativa, o pedido pela retirada do sigilo tinha como linha principal o fato de que a informação referente ao status vacinal do ex-Presidente da República foi tornada pública por ele mesmo.

Apesar da decisão, a divulgação das informações contidas no documento só poderão ser fornecidas após o fim das investigações da CGU, que apontavam a possibilidade de Bolsonaro ter sido imunizado contra a covid-19, no dia 19 de julho de 2021, na UBS do Parque Peruche, em São Paulo.

Foto: Evaristo Sa / AFP

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