21 Apr
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A safra de pinhão já iniciou e promete ser maior do que a registrada no ano passado. De acordo com produtores da região da Serra Gaúcha, onde estão os maiores locais de plantação do alimento, o desenvolvimento do produto foi influenciado pelas condições climáticas favoráveis, proporcionando grande quantidade da semente.

Na quinta-feira da semana passada, 15, a colheita foi autorizada pelo Ibama, podendo assim, comercializar o produto em larga escala. Segundo as autoridades ambientais, o objetivo de se estabelecer uma data para início da colheita e do comércio é permitir a plena maturação das pinhas e a sua debulha natural de forma a proteger a reprodução da araucária, que é considerada espécie em extinção no Estado, e garantir a alimentação da fauna que vive nos remanescentes da Floresta com Araucária.

No Rio Grande do Sul, a média histórica de produção gira em torno de 900 toneladas de pinhão por safra. Mas conforme levantamento realizado pelos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar junto aos agricultores extrativistas nas regiões produtoras, estima-se que em 2021 se colha entre 30 a 100% a mais de pinhão comparativamente à safra do ano anterior, variando conforme o município e região. 

Segundo o órgão estadual, como a safra está iniciando, a comercialização ainda está bem discreta e a estimativa de preços apresenta bastante oscilação, partindo de R$ 3,50 o quilo na venda realizada a intermediários/atravessadores, até R$ 12 em supermercados.

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