O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Cardoso, foi afastado por 30 dias, após ser acusado de assédio sexual por uma funcionária da entidade. A decisão ocorreu na tarde deste domingo, 6 de junho, pela Comissão de Ética da entidade futebolística. Quem assume o comando é o vice-presidente, Antônio Carlos Nunes.
Na segunda-feira, 7 de junho, uma reunião emergencial entre dirigentes e integrantes da CBF deverá decidir o futuro da entidade.
O afastamento de Caboclo ocorre em meio a uma crise entre a CBF e os jogadores da seleção brasileira de futebol, que se negam a disputar a Copa América no Brasil, em razão da situação da pandemia.
Segundo informações de bastidores, Caboclo teria prometido ao presidente da República, Jair Bolsonaro, demitir o atual técnico da seleção, Tite, e contratar Renato Portaluppi. A medida seria uma forma de manter o Brasil disputando a competição, após Bolsonato aceitar realizar os jogos no país, mesmo sendo o epicentro da pandemia. Renato já fez declarações de apoio a Bolsonaro enquanto ainda era técnico do Grêmio.
Caso seja confirmada a mudança de comando da seleção, Renato fará uma nova convocação com jogadores dispostos a disputar a Copa América. O grupo comandado por Tite, que inclui muitos atletas que atuam no futebol europeu, uniu-se com a ideia de não disputar a competição.
Apoiadores de Jair Bolsonaro têm feito críticas a Tite nos últimos dias. Renato já fez declarações de apoio a Bolsonaro enquanto ainda era técnico do Grêmio.