O relatório paralelo sobre a fiscalização do sistema eleitoral feito pelo Ministério da Defesa será apresentado na quarta-feira, 9 de novembro, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No documento, os militares deverão apontar possíveis inconsistências no pleito que deu a vitória ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL) por uma diferença de pouco mais de dois milhões de votos.
O pedido de auditoria paralela foi uma reivindicação de Bolsonaro que, desde o início de seu mandato questionava a inviolabilidade das urnas eletrônicas, mesmo tendo sido eleito inúmeras vezes pelo mesmo sistema, sem apresentar reclamações ou provas que comprovassem possíveis fraudes no sistema.
A equipe de fiscalização paralela é formada por 10 oficiais da ativa, do Exército, Marinha e Aeronáutica. Eles são especialistas em gestão e operação de sistemas de tecnologia da informação, engenharia de computação, defesa cibernética, engenharia de telecomunicações e auditoria.