Chegou a 41,9%, o índice de pessoas que não retornaram às unidades de saúde para realizar a aplicação da chamada dose de reforço contra a covid-19. De acordo com os dados divulgados pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), no Vale do Taquari, mais de 124,9 mil pessoas estão com a vacina em atraso.
O não comparecimento pode ocasionar uma série de problemas, entre eles, o aumento no contágio da doença, já que a nova subvariante da Ômicron é considerada mais contagiosa e, com isso, o aumento no número de casos já é perceptível.
Segundo especialistas, a vacina contra a covid-19 não garante a não contaminação pela covid-19. No entanto, o imunizante reduz os riscos da doença se agravar no paciente infectado.
De acordo com os dados divulgados, em Muçum, o número de pessoas que não compareceram para realizar a dose de reforço chega a 1.092, o que representa 25,4%. Já em Vespasiano Corrêa, o índice é ainda maior: 43,5% de faltantes, ou seja, 708 moradores.
Apesar dos índices baixos, a situação de casos e internações ainda está controlada na região. No entanto, com o avanço da nova subvariante, a situação pode dificultar a procura por atendimento médico, uma vez que postos de saúde poderão ter seu atendimento comprometido pela alta procura.
Para evitar que o cenário já vivido se repita, autoridades em saúde reforçam a necessidade de completar o quadro vacinal, uma vez que os imunizantes atuais são eficazes para o controle das novas variantes e suas sublinhagens.
Segundo o levantamento do Ministério da Saúde, a estratégia de reforçar o calendário vacinal contra o novo coronavírus aumenta em mais de cinco vezes a proteção contra casos graves e mortes.