A crise envolvendo os municípios da região Alta e a Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) está longe de ser amenizada. Pelo menos é o que apontam as últimas reuniões realizadas para discutir o futuro do plano de concessão das rodovias estaduais e a manutenção da praça de pedágio na localidade de Palmas, em Encantado. No mais recente encontro, o prefeito do município levantou a possibilidade de construir uma rota alternativa, conhecido também como desvio.
Segundo Jonas Calvi, caso a praça permaneça no mesmo local, o município de Encantado deverá desapropriar áreas de terra ao redor do local para construir a rota de desvio. O assunto foi levantado na reunião de prefeitos do G-18 com o presidente da Amvat, Sandro Hermann.
Na sexta-feira, 18, a Justiça nomeou um perito para avaliar o terreno a ser utilizado para a construção do desvio. Conforme Calvi, o município que garantias jurídicas para colocar em prática a possível decisão, caso o governo do Estado mantenha a praça de cobrança no mesmo local que já perdura há mais de duas décadas.
Além da crítica pela praça, Calvi pontuou o esquecimento da ERS-332 junto ao plano de concessões. “A Amvat não representa o meu município. A Via Láctea estar no projeto e a ERS-332 não, tem uma justificativa política com nome e endereço”, esbravejou o prefeito.
A falta de posicionamento da entidade representativa dos municípios do Vale é apontada por diversos prefeitos municipais. Eles cobram da direção apoio. No entanto, o presidente da Amvat se defendeu das acusações e rebateu as críticas. Ele alegou que não escolher nenhuma das posições defendidas pelos prefeitos. “Em concessão, não tem almoço grátis. A Amvat é parceira para discutir as demandas. Qualquer posição tomada teria sido péssima”, declarou.