Nesta segunda-feira, 13, o papa Francisco completa 13 anos do início de seu pontificado em frente à Igreja Católica Apostólica Romana. Ele foi eleito no lugar do então papa Bento XVI, que renunciou ao posto. Ao longo de sua caminhada como líder máximo da Igreja, Francisco enfrentou inúmeras resistências e críticas por parte da ala mais conservadora.
Apesar de suas reformas não questionarem os pilares doutrinários da igreja, o cardeal argentino Jorge Bergoglio mostrou seu desejo de ruptura assim que foi eleito papa.
Tendo escolhido o nome de Francisco, em homenagem à São Francisco de Assis e de sua congregação franciscana, nesses 10 anos, o papa trabalhou incansavelmente pela reforma da Cúria (o governo da Santa Sé), corroída pela inércia, e o saneamento das duvidosas finanças do Vaticano.
Francisco buscou, ao longo do pontificado, devolver o dinamismo a uma Igreja cada vez menos presente e superada em muitas regiões pela vitalidade dos cultos evangélicos.
Além disso, o líder católico sempre defendeu maior justiça social, proteção da natureza e defesa dos migrantes que fogem das guerras e da miséria. Neste primeiros 10 anos de pontificado, Francisco deu prioridade também ao diálogo inter-religioso, em particular com o islã.