Morreu, aos 77 anos, o ex-ministro e ex-deputado federal gaúcho, Eliseu Padilha. Ele estava internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, onde tratava de um câncer. A morte do político foi confirmada na noite de segunda-feira, 13.
Durante sua trajetória política, Padilha foi eleito deputado federal por quatro mandatos, sendo um dos mais influentes políticos de sua geração. Como ministro, atuou nos governos Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Dilma Rousseff (2011-2016) e Michel Temer (2016-2018).
Natural de Canela, formado em Direito pela Unisinos, em 1988 concorreu a prefeito de Tramandaí. Numa disputa ferrenha, venceu o candidato do PDT por apenas 90 votos de diferença (3.556 a 3.466). Ao final do mandato, já era um dos mais atuantes quadros do MDB.
Em 2018, enfrentou problemas sérios de saúde. Em janeiro de 2019, fez um autotransplante de medula no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, para erradicar um mieloma múltiplo. O procedimento exigiu sessões de quimioterapia que o enfraqueceram bastante. Em 18 de julho do mesmo ano, sofreu hemorragia cerebral superficial, ficando internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
Em fevereiro, Padilha soube que o câncer já estava em fase de metástase. Foi internado para fazer quimioterapia, mas as sessões não surtiram o efeito desejado, e o quadro se agravou nos últimos dias. Padilha deixa sua esposa, Simone Camargo, seis filhos, cinco netos e o irmão, João Padilha.
O velório do político ocorrerá na quarta-feira, 15, das 10h às 17h, no Palácio Piratini, em Porto Alegre, em solenidade aberta ao público. Após, o corpo será leavdo ao Angelus Memorial e Crematório para uma cerimônia restrita aos familiares.