A informação vem do governo e comprova que a vacina, até o momento, é o meio mais eficaz de combater a disseminação e a gravidade de casos de coronavírus. Por isso, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que a aplicação do imunizante deverá ocorrer anualmente em idosos, profissionais da saúde e pessoas com comorbidades. Além disso, o governo estuda o fornecimento de doses anuais a outras parcelas da população.
A declaração de Queiroga foi dada no momento em que o ministro recebia a quarta dose do imunizante em uma Unidade Básica de Saúde em Brasília. "Em 2023, não faltará vacina, o que precisa é definir qual é o público-alvo que a ciência ainda definiu. A gente trabalha fortemente para ter essas respostas. Provavelmente idosos, profissionais de saúde, (pessoas com) comorbidades seguramente estarão incluídos, mas, se for necessário fazer uma campanha tão ampla, se faz", disse.
Os estudos sobre a vacinação no próximo ano seguem avançados. Integrantes do ministério da Saúde informaram que distribuição da vacina contra a covid-19 em 2023 dependerá do cenário epidemiológico da covid-19 no Brasil, mas que a tendência é de que haja restrição de público-alvo, como na campanha contra a gripe. Quem não integrar um grupo prioritário terá a possibilidade de se imunizar em laboratórios particulares, que iniciou na semana passada em alguns Estados.