13 Apr
13Apr

A ação que ocorre em sigilo junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ganhou mais um capítulo na quarta-feira, 12. Dessa vez, o Ministério Público Eleitoral (MPE), defendeu a inelegibilidade do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), por ataques ao sistema eleitoral durante reunião com embaixadores em julho do ano passado. 

Na ação, Bolsonaro é investigado por afirmações feitas durante o encontro, entre elas, as suspeitas sobre as urnas eletrônicas sem apresentar provas sobre as dúvidas. A suspeita do MPE é de que o encontro configure como abuso de poder político. 

A situação de Bolsonaro é delicada, uma vez que o TSE incluiu no processo, a minuta de um decreto de golpe de Estado, encontrada na casa do ex-ministro da Segurança Pública, Anderson Torres, após as invasões dos Três Poderes, em 8 de janeiro. O objetivo do ato era anular o resultado da eleição presidencial de 2022 sob a suposta alegação de que havia ocorrido fraude na votação.

A decisão ainda deve demorar mais um tempo, já que o TSE finaliza a fase de coleta de provas e recebe as alegações finais das partes envolvidas no processo.

Comentários
* O e-mail não será publicado no site.
ESTE SITE FOI CRIADO USANDO