O terceiro caso de Varíola dos Macacos no Rio Grande do Sul foi confirmado na sexta-feira, 8 de julho, pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). Trata-se de uma mulher, residente no interior do estado e que viajou para o exterior. Ela já está em isolamento domiciliar e seu quadro clínico é considerado estável. Outros dois casos já haviam sido confirmados anteriormente, um homem da Região Metropolitana e outro, morador do exterior em viagem à Região Metropolitana.
Ainda, segundo a SES, até o momento, não há nenhum caso considerado suspeito no estado.
Sobre a doença
A varíola dos macacos ou monkeypox é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação é de seis a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.
O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser realizado em todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. As amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência, que para o Rio Grande do Sul é o Instituto Adolf Lutz de São Paulo.