A crueldade envolvendo a morte da pequena Ágatha Rodrigues dos Santos, de cinco anos, foi revelada pelo laudo do Instituto Médico Legal (IML) na segunda-feira, 14. De acordo com as informações, a criança foi estuprada e jogada ainda com vida no rio Taquari. Segundo o laudo pericial, a causa da morte foi asfixia, decorrente de afogamento. O fato ocorreu no dia 4 de setembro.
Agora, com as informações obtidas, o suspeito de autoria dos crimes, um homem de 35 anos, responderá por estupro de vulnerável e homicídio qualificado. Já a mãe da criança deve responder por crime de menor potencial ofensivo, já que permitiu que Ágatha saísse de casa com o suspeito.
O acusado está preso desde o dia do crime e na quarta-feira, 8 de setembro, foi transferido para o Presídio de Sobradinho, após ser ameaçado de morte por outros detentos.
Relembre o caso
A menina teria sido vista com um conhecido da mãe, próximo das margens do rio, na rua Francisco Oscar Karnal.
Após iniciarem as buscas, policiais militares encontraram a menina, na água, nua, em parada cardiorrespiratória. Ela foi socorrida e encaminhada para atendimento no Hospital Bruno Born, onde, após 30 minutos de procedimentos, não resistiu e morreu.
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