Ainda vai levar um ano para as penitenciárias do Rio Grande do Sul recebam os bloqueadores de sinal telefônico. A informação foi confirmada pela Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo. O processo para implantação dos equipamentos está suspenso momentaneamente. A decisão foi tomada em março, após realização de testes com a tecnologia que seria utilizada. Os resultados acabaram sendo insatisfatórios.
Agora, a ideia do governo é realizar a contratação de uma nova empresa, que deverá passar por testes de efetividade antes de finalizar a implantação do sistema que barra a possibilidade de utilizar telefones celulares dentro da cadeia.
A previsão da pasta é de que o processo para a escolha do novo fornecedor ocorra apenas no segundo semestre deste ano. Em razão da burocracia, a previsão é de que os equipamentos sejam instalados apenas em 2024. Atualmente, somente o Complexo de Canoas (Pecan I, II, III e IV) possui bloqueadores de celular.
A decisão em suspender a instalação dos bloqueadores ocorreu após técnicos perceberem que mesmo com o sistema acionado, ligações eram efetivadas entre telefones na área onde eles não deveriam funcionar. Para este serviço, o governo pagaria pouco mais de R$ 350 mil por mês para cada uma das 12 penitenciárias onde o sistema seria instalado.