30 Mar
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), será responsável pela fabricação de uma vacina que ajudará a prevenir a contaminação pela doença. A ação é uma parceria entre o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIX/Aids (Unaids) e a Fiocruz.

De acordo com a fundação, o trabalho vai focar intensamente no grupo de maior risco, que é formado por homens homossexuais, pessoas trans e profissionais do sexo, principalmente entre 18 e 30 anos.

A profilaxia pré-exposição (PrEp) injetável utiliza uma versão do antirretroviral Cabotegravir de ação prolongada, que se mostrou mais eficaz do que o consumo de pílulas diárias, feito pelos pacientes. Estima-se que são necessárias apenas seis injeções por ano.

Método de prevenção

A profilaxia, produzida em parceria com a agência global de saúde Unitaid, bloqueia alguns caminhos pelos quais o vírus pode infectar o organismo humano.

Hoje, no Brasil, a profilaxia é feita pelo consumo de comprimidos (tenofovir e entricitabina) todos os dias.

Com a versão injetável, os pacientes terão até oito semanas de proteção e reduzirão o risco de infecção em até 99%.A injeção foi pensada como uma solução para usuários que tenham dificuldade em manter a rotina de medicação. Além disso, estudos mostram que a absorção do fármaco é mais eficiente nesse formato.

Ações para eliminar a Aids

Para tornar a injeção uma realidade, a Unitaid irá investir 10 milhões de dólares no projeto. Além do Brasil, a agência distribuição a profilaxia na África do Sul.

O anúncio foi feito durante o seminário “Brasil e Unitaid – parcerias atuais e perspectivas futuras”, realizado este mês.

O Brasil é um dos países que participaram da criação da agência e a nova proposta é continuidade de uma série de ações tomadas para eliminar a AIDS. 

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