23 Dec
23Dec

Por Ranieri Moriggi - Jornalista

Transferência de padres – I

Enfim, o que muita gente queria aconteceu: Muçum terá novos padres a partir do ano que vem. O atual pároco, Darci Grasel, vai ir para bem longe da cidade: paróquia São Nicolau, em Rio Pardo. O anúncio foi divulgado em primeira mão pelo Acontece no Vale ainda no final da manhã de sábado, 18, minutos após a diocese publicar em suas redes sociais as transferências e nomeações diocesanas.

Transferência de padres – II

No lugar de Grasel, assume o comando, o padre Alberto Tremea, que segue também liderando as atividades na paróquia São Caetano, em Doutor Ricardo. Junto de Tremea, o já conhecido padre José Grilli volta como vigário para auxiliar nas atividades pastorais da paróquia muçunense. Apesar de termos dois padres, nenhum deles irá morar na cidade.

Transferência de padres – III

Essa decisão do bispo diocesano, Dom Aluísio Dilli, em não transferir em definitivo um padre para ficar em Muçum, não agradou algumas pessoas ligadas ao atual pároco. Nas redes sociais, alguma parabenizaram a decisão pois, segundo elas, “Muçum estaria sem padre”. Outra postagem, que após receber uma enxurrada de críticas foi apagada, chamava os fieis de “linguarudos”, pelo fato de Grasel ser transferido.

Transferência de padres – IV

Em sua rede social, o pároco Darci postou “Era tudo o que eu queria. Obrigado Dom Aloisio”, fazendo menção que seu pedido de ir embora de Muçum tinha sido atendido. Ahan, sabemos que queria ir embora. Tá bom!

Transferência de padres – V

Por fim, torço que tudo comece a voltar como era há uns 10 anos: com equipes organizadas, poder de opinião das pessoas, povo entusiasmado, participante. Não adianta ficar gritando em rede social que o problema era o antigo padre e continuar na comodidade de casa apontando o dedo e não ajudando a paróquia. Agora, é a vez do povo mostrar que está disposto a fazer com que a Igreja volte a ser viva e participativa.

Fundão Eleitoral - I

Bolsonaro vetou, mas esqueceu de pedir pros seus deputados aliados a manterem o veto do bilionário “Fundão Eleitoral”, que deve liberar mais de R$ 5,7 bilhões no ano que vem para bancar as campanhas eleitorais.

Fundão Eleitoral - II

No Rio Grande do Sul, boa parte dos deputados federais votou a favor da derrubada do veto. Para você, eleitor, não esquecer ano que vem e não votar nesse pessoal que adora usar dinheiro público para esse fim: Alceu Moreira (MDB), Bohn Gass (PT), Covatti Filho (PP), Giovani Cherini (PL), Giovani Feltes (MDB), Heitor Schuch (PSB), Henrique Fontana (PT), Jerônimo Goergen (PP), Márcio Biolchi (MDB), Nereu Crispim (PSL), Osmar Terra (MDB), Paulo Pimenta (PT), Paulo V. Caleffi (PSD) e Pedro Westphalen (PP), além dos senadores Luis Carlos Heinze (PP) e Paulo Paim (PT).

Fundão Eleitoral - III

Alguns desses deputados aí de cima ainda vão querer justificar porque foram favoráveis a derrubada do veto. Fique atento pra não cair na lábia dessas raposas! Maria do Rosário (PT), Marlon Santos (PDT) e Afonso Mota (PDT) não votaram.

Fundão Eleitoral - IV

Se teve quem foi a favor, também teve quem votou pela manutenção do veto. Afonso Hamm (PP), Bibo Nunes (PSL), Carlos Gomes (Republicanos), Daniel Trzeciak (PSDB), Fernanda Melchionna (PSOL), Liziane Bayer (PSB), Lucas Redecker (PSDB), Marcel van Hattem (Novo), Marcelo Brum (PSL), Marcelo Moraes (PTB), Dionilso Marcon (PT), Maurício Dziedricki (PTB), Pompeo de Mattos (PDT) e Ubiratan Sanderson (PSL), além do senador Lasier Martins.

Eleições 2022 - I

O prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo (PP), deve ser lançado candidato a deputado estadual. Ele ainda diz que é muito cedo para falar sobre. Mas, em uma entrevista na Rádio A Hora, de Lajeado, foi certeiro em uma afirmação: se as lideranças do Vale, sejam elas políticas e empresariais, não se unirem e deixarem de lado seus egos e orgulhos, com certeza, o Vale do Taquari ficará, mais uma vez, sem representante na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.

Eleições 2022 - II

Caumo sabe muito bem onde pisa e porque diz isso: corre-se o risco da região ter um emaranhado de candidatos, simplesmente no intuito de testar suas popularidades para as eleições de 2024 em seus domicílios eleitorais. Se isso ocorrer, os votos se espalham e a região não elege ninguém daqui, mas sim, candidatos de fora, que sugam a maior parte dos eleitores. 

Eleições 2022 - III

O que me causa muita estranheza é ver assessor de deputado federal de partido que se diz "diferente" e que não "usa dinheiro público pra fazer campanha", estar semana sim e outra também em visita/evento no Vale do Taquari. Não vou citar nomes, mas o que vejo nas minhas redes sociais de fotos e vídeos pré-eleitorais do sujeito é coisa de fora de série! Tudo bem que em Brasília deve se trabalhar pouco, principalmente nesse período de final de ano. Mas é aquele ditado: "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". Como dizem: "o tal partido já nasceu velho" (para bom entendedor, meia palavra basta).

Fim

Por hoje chega. Semana que vem tem mais. Um feliz Natal!



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