09 Jun
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Esvaziado pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o programa Farmácia Popular vai ser retomado nos próximos meses. A informação foi confirmada na quarta-feira, 7 de junho, pelo Ministério da Saúde. A ação, criada ainda no segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visa oferecer gratuitamente medicamentos para hipertensão, diabetes e asma. Além disso, a novidade na nova versão é a distribuição de remédios indicados para o tratamento de osteoporose e contraceptivos.

Até então, alguns medicamentos eram ofertados à população com descontos que giravam de 50 a 90%.

Em nota, o ministério informou a decisão e ressaltou a importância da retomada do programa. "Essa população terá acesso gratuito aos medicamentos indicados para o tratamento de osteoporose e contraceptivos. São produtos que eram oferecidos pelo Farmácia Popular com preços mais baixos (50% de desconto) e que agora passam a integrar o rol de gratuidade", diz o documento.

A expectativa do governo é de que a Farmácia Popular chegue a mais de 5,2 mil municípios brasileiros até o final do ano.  "Ele foi diminuído pelo governo passado, mas nós voltamos agora com mais força, mais remédio e capacidade de atender a totalidade das pessoas necessitadas do Brasil. Cuidar de doença é caro e cuidar da saúde não é gasto, é investimento", afirmou o presidente Lula em pronunciamento. 

Criado em 2004, o programa Farmácia Popular do Brasil é uma ação complementar de assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS). Inicialmente, foram ofertados medicamentos com preços mais baixos. Em 2006, na primeira expansão do programa, o Ministério da Saúde fechou parceria com as farmácias e drogarias da rede privada, instituindo a modalidade "Aqui Tem Farmácia Popular".

A partir de 2011, o programa começou a ofertar à população medicamentos gratuitos indicados para o tratamento de três doenças.

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