O funcionário público, Cristian André Prade, de 47 anos, suspeito de desviar doações oriundas da enchente do rio Taquari, foi indiciado pelo crime de peculato. A informação foi confirmada na segunda-feira, 2 de outubro, pela Polícia Civil. Ele foi preso no dia 20 de setembro, após orientar voluntários a deixar uma carga de ração em sua propriedade, como se fosse um ponto de coleta. Ao duvidarem da atitude, a Brigada Militar foi acionada e compareceu ao local, onde encontrou 50 sacos de ração de milho, 210 sacos de ração de silagem e 20 sacos de ração para gado.
Por meio de um habeas corpus, o servidor vai responder pelo crime em liberdade.
Além do inquérito policial, Prade vai responder um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), junto a prefeitura municipal, já que trabalhava no local na área de fiscalização ambiental. Ele está afastado da prefeitura desde a prisão e, a depender do resultado do PAD, pode ser exonerado.
Defesa do servidor emite nota
Em nota, os advogados de Prade informaram que não se manifestarão sobre o caso no momento. "O escritório Vendruscolo Jordão Advocacia Penal, por intermédio das advogadas Natália Capelatto Jordão e Tatiana Vendruscolo Garcia, impetrou Habeas Corpus no dia 23/09, sendo a decisão liminar concedida na mesma data, com a imediata restituição da liberdade de Cristian. Sobre o mérito, não nos manifestaremos no momento".