O primeiro foco de gripe aviária no Rio Grande do Sul foi confirmado na noite de segunda-feira, 29, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi). De acordo com as informações, os registros foram encontrados em cisnes-de-pescoço-preto, ave silvestre na Estação Ecológica do Taim, entre Rio Grande e Santa Vitória do Palmar.
Após a confirmação, o local foi isolado por tempo indeterminado. Desde que a suspeita de casos foi levantada, pesquisadores encontraram 60 aves mortas, sendo 59 cisnes e uma caruíra. A doença, altamente contagiosa, afeta aves silvestres e domésticas.
Apesar da confirmação, a situação não afeta a condição do Estado e do país como área livre da Gripe Aviária, não impactando o comércio de produtos avícolas. Não há risco no consumo de carne e ovos, porque a doença não é transmitida por meio do consumo.
Segundo a Secretaria da Agricultura, cinco equipes de vigilância atuam na região. Até o momento, foram visitadas 74 propriedades rurais, localizadas no raio de 10 quilômetros do local, para investigação clínica e epidemiológica.