Com um dia a mais no mês de fevereiro, 2024 será um ano bissexto. O acréscimo é considerado essencial para que as estações do ano não sofram alterações mais drásticas e acabem interferindo na organização das atividades humanas. O fenômeno ocorre a cada quatro anos. A explicação para isso é que a Terra leva 365 dias, cinco horas e 48 minutos, aproximadamente, para dar a volta ao sol.
Com acréscimo de um dia em 2024, o número de feriados prolongados vai diminuir. No ano que vem, momentos como a Independência, 12 de Outubro e Finados, por exemplo, vão cair no sábado. No total, as datas comemorativas e pontos facultativos devem chegar, no máximo, em cinco. Em 2023 foram nove.
Há, no entanto, os chamados feriados regionais que, no Rio Grande do Sul, incluem o 20 de setembro, também conhecido como Dia do Gaúcho. Em 2024, a data cairá numa sexta-feira.
A relação dos feriados oficiais do próximo ano ainda não foi publicada pelo Ministério da Economia. A listagem deve sair em dezembro. No entanto, já é possível fazer uma previsão de como se comportará o calendário de 2024, com base nos dias festivos com datas oficias e na lista da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Lista de feriados nacionais, regionais e pontos facultativos:
Origem do nome “Bissexto”
A contagem dos dias era feita de forma regressiva, e o dia adicional do ano bissexto foi atribuído ao mês de fevereiro, por determinação de Júlio César: “ante diem bis sextum Kalendas Martias”, expressão em latim que quer dizer algo como “a repetição do sexto dia antes das calendas de março” (no caso, dia 1º – já que calendas se referia aos primeiros dias do mês).
Vale lembrar que cada mês era dividido em três períodos: Calendas (primeiros dias do mês), Nonas (meio do mês) e Idos (últimos dias do mês). Assim, “repetiu-se” o dia 24 de fevereiro, que era o sexto dia antes de 1º de março. O termo bissexto veio daí, já que quer dizer duas vezes seis ou “o sexto dia antes das calendas de março”.