A forte seca que atinge diversos municípios do Rio Grande do Sul afeta também Vespasiano Corrêa. Na última semana, o prefeito Tiago Manoel Michelon emitiu um decreto proibindo a utilização de água potável em ações que não fossem consideradas domésticas. Além disso, por conta da estiagem, o município, que completou na terça-feira, 28, 26 anos de emancipação político-administrativa, decretou situação de emergência. Pelos cálculos, a estimativa é que a cidade acumule prejuízos na casa dos R$ 21 milhões.
Entre os setores mais afetados estão a agricultura e pecuária de leite. Agora, após a publicação do decreto municipal, a expectativa se volta ao governo do Estado, que deve homologar a situação. “O decreto foi assinado no dia 22 de dezembro. Neste momento, estamos elaborando todos os relatórios das secretarias de Agricultura e Abastecimento e da Saúde, Meio Ambiente e Ação Social, para encaminharmos tudo ao governo do estado”, explica o secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Daniel Gavineski. A estimativa é de que a resposta do governo do RS saia em até 15 dias.
Segundo o levantamento da prefeitura de Vespasiano Corrêa, as maiores perdas estão nas lavouras de milho em grão. Cerca de 40% da safra já foi perdida com a escassez de chuva. “Nos últimos dias, foi registrada uma precipitação de 20 milímetros, porém esta chuva foi muito irregular e em alguns locais, o total acumulado não foi maior que sete ou oito milímetros”, diz Gavineski.
Prejuízos