29 Dec
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A forte seca que atinge diversos municípios do Rio Grande do Sul afeta também Vespasiano Corrêa. Na última semana, o prefeito Tiago Manoel Michelon emitiu um decreto proibindo a utilização de água potável em ações que não fossem consideradas domésticas. Além disso, por conta da estiagem, o município, que completou na terça-feira, 28, 26 anos de emancipação político-administrativa, decretou situação de emergência. Pelos cálculos, a estimativa é que a cidade acumule prejuízos na casa dos R$ 21 milhões.

Entre os setores mais afetados estão a agricultura e pecuária de leite. Agora, após a publicação do decreto municipal, a expectativa se volta ao governo do Estado, que deve homologar a situação. “O decreto foi assinado no dia 22 de dezembro. Neste momento, estamos elaborando todos os relatórios das secretarias de Agricultura e Abastecimento e da Saúde, Meio Ambiente e Ação Social, para encaminharmos tudo ao governo do estado”, explica o secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Daniel Gavineski. A estimativa é de que a resposta do governo do RS saia em até 15 dias. 

Segundo o levantamento da prefeitura de Vespasiano Corrêa, as maiores perdas estão nas lavouras de milho em grão. Cerca de 40% da safra já foi perdida com a escassez de chuva. “Nos últimos dias, foi registrada uma precipitação de 20 milímetros, porém esta chuva foi muito irregular e em alguns locais, o total acumulado não foi maior que sete ou oito milímetros”, diz Gavineski.

Prejuízos

  • Soja - cerca de 30% de perdas;
  • Tabaco/Fumo - perdas de 20%;
  • Ervais - prejuízo de 10%;
  • Amendoim, batata-doce, inglesa, cebola, feijão preto e morango - perdas de aproximadamente 40%;
  • Produção de leite - estimativa de perda de 15% na produtividade das famílias.  
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