Com um montante de 123 municípios que já decretaram situações de emergência, em decorrência da estiagem que afeta o Rio Grande do Sul, os prejuízos e perdas já passam de R$ 5,6 bilhões, conforme estima a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). Os números devem aumentar, conforme prevê a entidade, uma vez que a seca não deve dar trégua nas próximas semanas.
O setor com maior prejuízo é a agricultura, que soma cerca de R$ 4,3 bilhões, seguidos da pecuária (R$ 1,3 bilhão). Ainda não há estimativas de impacto ao consumidor final, uma vez que os prejuízos certamente serão repassados.
Além das perdas, municípios ainda somam os gastos para realizar o transporte de água junto às comunidades que sofrem com a seca de poços e nascentes.
Até o fechamento desta matéria, o número de municípios que já haviam decretado situação de emergência por causa da estiagem no Rio Grande do Sul chegava a 188. Desse total, 92 já foram homologados pelo Estado e outros 74 foram reconhecidos pela União.