Na busca por um espaço no orçamento de 2023, para custear prioridades, o governo de transição do presidente eleito, Lula, vai propor uma emenda à constituição. A chamada PEC da transição foi anunciada nesta quinta-feira, depois que o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin se reuniu com aliados e parlamentares, incluindo o relator da proposta do orçamento, senador Marcelo Castro, do MDB. Se aprovada, a PEC emergencial libera o próximo governo de cumprir o teto de gastos em algumas áreas.
Após o encontro, no Senado, Marcelo Castro anunciou o acordo feito com a equipe de Lula, para buscar formas de garantir, por exemplo, o pagamento do atual Auxílio Brasil – de R$ 600, a partir de janeiro do ano que vem.
Segundo o orçamento encaminhado pelo atual governo, o valor do benefício volta a R$ 400, a partir de janeiro. No entanto, Lula incluiu nas promessas de campanha a manutenção dos R$ 600.
Geraldo Alckmin, coordenador da equipe de transição, disse que a equipe ainda vai definir quais as prioridades da PEC emergencial na próxima terça-feira.
Geraldo Alckmin também mencionou que nenhum valor ainda foi definido pela equipe. Para isso, ele vai se reunir com Lula, na próxima segunda-feira, em São Paulo. Também participou do encontro, nesta quinta-feira, o senador Wellington Dias, do PT, destacado pelo partido para tratar do orçamento, no parlamento. Segundo ele, a equipe depende de um entendimento com o congresso nacional; e o caminho apresentado vai em duas direções.
O parlamentar disse que o desafio para a missão é o tempo. A equipe busca condições para escrever a redação da PEC, já citando os valores, a partir da próxima terça. Ao lado de Alckmin e dos parlamentares, estiveram a deputada e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann e Aloísio Mercadante que coordenam a equipe de transição, junto com Alckmin.
Fonte: Radioagência Nacional