15 Jun
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A operação realizada na terça-feira, 14, que desencadeou a apuração do repasse ilegal de mais de R$ 22 milhões para quatro empresas que prestam serviços em praças de pedágio do Rio Grande do Sul também respingou no polo de Encantado. Nas 12 praças que a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) tem domínio, há indícios de superfaturamento em processos licitatórios. 

Durante o trabalho de ontem, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e outros de busca e apreensão de documentos, celulares e computadores. Na operação foram presos temporariamente Marcelo Gazen, ex-diretor da EGR, e Cleber Domingues, ex-supervisor executivo da estatal.

Conforme o Ministério Público, a suspeita é de que as fraudes vinham ocorrendo desde 2019, quando ocorreu o processo licitatório. As investigações apuram se houve formação de cartel, superfaturamento e sobrepreço nos contratos de prestação de serviços. 

Em 2021, o então diretor-presidente da EGR, Marcelo Gazen, determinou a suspensão de uma licitação e, posteriormente, a revogação da mesma, para contratar novas empresas que realizassem o mesmo serviço nas praças de pedágio da EGR.  

A empresa CWF, citada nas investigações, é responsável em fornecer serviços às praças de Boa Vista do Sul, Cruzeiro do Sul e Encantado. Além dela, estão sendo investigadas as empresas STE, responsável pelas praças de Gramado, São Francisco de Paula e Três Coroas, a APL Apoio Logístico, que presta serviços nos postos de cobrança em Coxilha, Campo Bom, Santo Antônio da Patrulha e Viamão e a Incorp Consultoria e Assessoria faz a administração das praças de Flores da Cunha e Portão. 

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