21 Jun
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Após críticas e polêmica envolvendo a pensão recebida, o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou na segunda-feira, 20, que abriu mão do subsídio. O anúncio foi feito por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais. 

De acordo com Leite, apesar de não considerar antiético, imoral ou ilegal, estaria abrindo mão do benefício para evitar  “narrativas falsas e mal intencionadas”, além de “ataques pessoais”. 

O comunicado vai em direção aos integrantes do partido Novo que desde a divulgação do pagamento da pensão ao ex-governador, minaram as redes sociais de vídeos questionando o benefício pago a Leite. “Abro mão para que todo o foco do debate, do nosso lado, esteja no que já fizemos e no que queremos fazer para o Rio Grande e para os gaúchos”, disse o ex-governador.

Conforme os números do Portal da Transparência, o tucano recebeu R$ 19,6 mil na folha de maio e R$ 20,3 mil referentes a abril. Pelos dois meses, o ex-governador recebeu o montante bruto de R$ 39,9 mil. 

Diferentemente dos governadores que o antecederam, Leite teria direito ao rendimento por até quatro anos, e não de forma vitalícia. O valor recebido, de aproximadamente R$ 20 mil, também seria menor do que os R$ 30,4 mil pagos aos demais ex-governadores.

Após Leite comunicar que abrirá mão da pensão, os deputados do Novo divulgaram nota em que reforçam a exigência para que o ex-governador devolva os R$ 39,9 mil recebidos. O pedido já consta na ação ajuizada na semana passada e que tramita na 4ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre.
 

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