03 Nov
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Assim como ocorre com a vacina da Gripe, a partir do ano que vem, a dose do imunizante contra a covid-19 passará a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI), ou seja, com aplicação anual. A recomendação do Ministério da Saúde é que estados e municípios priorizem crianças de seis meses a menores de cinco anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença: idosos; imunocomprometidos; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com comorbidades; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; pessoas em instituições de longa permanência e trabalhadores; pessoas com deficiência permanente; pessoas privadas de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; funcionários do sistema de privação de liberdade; e pessoas em situação de rua.

De acordo com a pasta, quem já fez a aplicação da vacina bivalente este ano, deverá aguardar a campanha do ano que vem para aplicar a dose. “A vacina vai ser anual. Se a pessoa tomou a dose deste ao, já está com a dose em dia. Essa é a recomendação da Organização Mundial da Saúde agora, dose anual”, explica a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.

Segundo Ethel, o foco na campanha do ano que vem serão os grupos prioritários. No entanto, havendo sobra de vacina, as doses deverão ser liberadas a outras faixas. “Essa tem sido sempre a recomendação do Ministério da Saúde. A gente vai focar nos prioritários porque o principal foco da doença agora, no mundo inteiro, é diminuição de gravidade, hospitalização e óbito”, destaca.

Números

De acordo o Ministério da Saúde, o Brasil segue uma tendência observada globalmente e registra oscilação no número de casos da doença. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam aumento de casos na população adulta do Paraná, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo. Em Minas Gerais e no Mato Grosso do Sul, há sinalização de aumento lento nas ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) decorrente da covid-19 na população de idade avançada, mas sem reflexo no total de casos identificados. O Distrito Federal, Goiás e o Rio de Janeiro, que anteriormente apresentavam alerta de crescimento, demonstraram indícios de interrupção no aumento de notificações.

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