13 Oct
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Um Centro de Tradições Gaúchas (CTGs) da Região Metropolitana está sendo processado por um casal de instrutores de danças, que exigem uma ação trabalhista no valor de R$ 1,25 milhão. Eles afirmam terem possuído vínculo empregatício com a entidade por quase 30 anos, quando iniciaram suas atividades como professores das invernadas artísticas. 

De acordo com o processo, o casal de instrutores iniciou suas atividades dentro do CTG em 1991. Nas alegações da ação, o casal diz que desde 2001, davam aulas aos finais de semana no local e recebiam R$ 600. Em 2010, este valor passou para R$ 1,2 mil sem ter a carteira de ambos assinada. Ainda, segundo a ação, o trabalho inicial era de duas horas e, ao longo do tempo, foi aumentando, sem reajuste salarial. 

Ainda, segundo o casal, não houve pagamento de férias, 13º salário e adicional noturno. Para comprovar a veracidade das informações, os instrutores apresentaram cópias de postagens nas redes sociais, onde as invernadas se apresentaram. Eles destacam ainda os prêmios no Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart) e em diversas viagens internacionais. 

Para se defender a entidade acusada informou que o casal foi desligado ainda em 2019, mas que teriam procurado a Justiça do Trabalho apenas em 2022. Na defesa, o CTG informou ainda que como entidade filiada ao Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), não possui fins lucrativos, sendo que os autores da ação tinham na dança uma "missão de vida" e não uma profissão.

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