Uma criança de dois anos morreu afogada em uma piscina na casa onde residia, no bairro Cristo Rei, em Estrela. O fato ocorreu na tarde de terça-feira, 23, quando a criança teria caído na água. Segundo informações apuradas, a menina estava assistindo televisão, quando acabou saindo do espaço e indo em direção à piscina.
O pai da criança chegou a socorrer a menor e tentou reanimá-la. A menina foi socorrida e encaminhada inconsciente ao Hospital Estrela, porém, não resistiu.
Dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) são alarmantes: a cada 92 minutos, um brasileiro morre afogado; 52% das mortes estão na faixa de 1 a 9 anos idade e ocorrem em piscinas e residências; 70% dos óbitos são registrados em rios e represas; 44% ocorrem no verão (de dezembro a março), e mais de 90% das mortes acontecem por ignorar os riscos, não respeitar limites pessoais e desconhecer como agir.
Dicas para redobrar o cuidado
- Não deixe objetos espalhados que possam causar quedas perto da borda da piscina.
- Não deixe as crianças sozinhas na piscina, mesmo que saibam nadar. Elas sempre devem estar acompanhadas e ser supervisionadas por um adulto
- Instale equipamentos de segurança como grades de proteção e botão de emergência, principalmente em ambientes frequentados por crianças.
- Não confie 100% em boias, pois elas podem trazer uma “falsa” sensação de segurança. Dependendo do tamanho do acessório, da idade da pessoa e das habilidades aquáticas, pode-se virar o corpo com a cabeça submersa ou em decúbito ventral e não conseguir “desvirar”.
- Converse sempre com as crianças para respeitar as regras da piscina.
- Além dessas dicas, é importante lembrar que, no verão. normalmente chove bastante. Por isso, as piscinas descobertas devem ser evitadas nesses dias, já que os elementos químicos presentes na água são condutores elétricos e podem colocar a vida em risco com a queda de raios.
11 cuidados básicos e regras para evitar acidentes:
- A criança sempre deve estar acompanhada e ser supervisionada por um adulto. Irmãos mais velhos não podem ser responsáveis pelos mais novos.
- Não permita que a criança brinque ou nade perto de ralos ou drenos de sucção.
- Lembre-se de que a participação das crianças em aulas de natação diminui o risco de afogamentos.
- Nunca confie num flutuador.
- Converse sempre com seus filhos sobre os riscos de piscina, praias ou represas.
- Retire os brinquedos da piscina e do seu entorno após o uso.
- Se tiver uma piscina em casa ou no sítio é recomendado que ela tenha uma espécie de cercado para evitar o acesso das crianças.
- Não permita que as crianças se empurrem perto da borda da piscina.
- Oriente as crianças a andar ao redor da piscina (e não correr neste ambiente).
- Antes de a criança entrar na piscina, verifique se ela está se sentindo bem.
- Conheça a profundidade da piscina antes da criança entrar ou mergulhar nela.