23 Mar
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Uma gata doméstica teve confirmação de contaminação para a covid-19 em Caxias do Sul. A situação ocorreu após o animal apresentar sintomas da doença cerca de duas semanas depois de seus donos terem contraído a doença. O animal foi testado e teve confirmado o diagnóstico. No Rio Grande do Sul, este é o primeiro caso confirmado desde o início da pandemia.

Conforme as informações, o caso ocorreu no dia 18 de fevereiro, porém veio a público apenas esta semana. De acordo com os proprietários, o animal teve sintomas como falta de ar, rouquidão ao vocalizar, tosse, perda de apetite e peso. Durante os exames realizados, um deles mostrou que os pulmões estavam inflamados, característica das doenças infecciosas. O material coletado foi encaminhado ao Laboratório de Diagnóstico em Medicina Veterinária da Universidade de Caxias do Sul tendo confirmação para a covid-19 no dia 5 de março. O caso foi notificado aos órgãos de vigilância municipais e estaduais.

Assim como nos casos em humanos, o animal acabou piorando sete dias após a confirmação da doença, necessitando de apoio respiratório. Ela ficou internada em uma clínica veterinária e, quatro dias depois, apresentou melhora, sendo liberada para seguir com o tratamento em casa. No entanto, acabou morrendo dias depois. Os outros dois animais do casal também passaram por coleta de exames, porém, o resultado foi negativo.

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), há relatos em outros países sobre a contaminação de animais pelo novo coronavírus. Segundo a pasta, há estudos iniciais que mostram algumas espécies de animais mais suscetíveis à infecção. Em situação de cães e gatos domésticos, o número de infecções, segundo os registros mundiais, é considerado pequeno. “No entanto, com base na informação limitada disponível até o momento, não é possível afirmar que eles sejam mais suscetíveis a alguma variante especifica”, afirma a SES.

Conforme a SES, “nenhuma espécie animal foi descrita como de importância epidemiológica na transmissão da doença ou na manutenção da pandemia”.

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