17 Jan
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Em entrevista transmitida pelas redes sociais nesta segunda-feira, 17, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que deverá vetar o chamado Marco Regulatório dos Jogos, que prevê a legalização dos jogos de azar, caso a proposta seja aprovada no Congresso Nacional. A expectativa é de que a pauta seja votada em fevereiro.

Apesar do posicionamento, Bolsonaro acredita que se a matéria for aprovada junto aos deputados e senadores, e o veto seja aplicado, o mesmo deva ser derrubado pelos parlamentares. Durante a entrevista, o presidente disse que a prática de jogos de azar não "é bem vinda ao Brasil". "O parlamento vai aprovar e tenho a convicção que se eu vetar, eles derrubam. Minha posição como chefe do Executivo é que os jogos de azar não são bem-vindos no Brasil. É uma porteira que se abre e a gente não sabe o que pode acontecer depois", disse.

No ano passado, o chefe do Executivo já havia sinalizado a posição contrária à legalização, quando esteve reunido com representantes da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara dos Deputados. Na época, Bolsonaro já havia dito que iria vetar o projeto, em caso de aprovação na Câmara. 

Tramitando no Congresso há pelo menos 31 anos, o marco regulatório  sofreu diversas mudanças nesse período. O relator da proposta, deputado Felipe Carreras (PSB) disse em seu relatório que há necessidade de regularizar os jogos e com isso possibilitará a geração de empregos. Em um dos relatórios anteriores, o texto afirma que “calcula-se que os jogos ilegais no Brasil movimentem mais de R$ 27 bilhões por ano, superando em quase 60% os oficiais, que geram R$ 17,1 bilhões”. 

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