O primeiro caso suspeito da chamada varíola do macaco fora do continente africano foi confirmado no domingo, 22. Trata-se de um argentino, que esteve na Espanha e retornou ao país na semana passada. A informação foi divulgada pela impressa do país vizinho e, posteriormente, pelo Ministério da Saúde da Argentina.
O caso segue em investigação. Segundo o ministério, o indivíduo teria passado por Buenos Aires e agora segue em isolamento. Fontes da pasta relataram ainda que o paciente está em bom estado de saúde e recebendo o tratamento.
Até então, a varíola do macaco era identificada, em sua maioria, na África, porém, até a semana passada, 80 casos já haviam sido confirmados no mundo todo, além de outros 50 em averiguação. Embora a doença pertença à mesma família de vírus da varíola, seus sintomas são mais leves. Os infectados geralmente se recuperam em duas a quatro semanas sem hospitalização, mas, em algumas ocasiões, a doença é fatal.