21 Jun
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A situação política dentro da Petrobras ganhou novos capítulos com o pedido de demissão do então presidente José Mauro Coelho na segunda-feira, 20. Assumiu interinamente o comando da estatal, Fernando Borges, que até então era diretor executivo de exploração e produção. Ele fica a frente da empresa até a eleição e posse do novo presidente, de acordo com o estatuto.

Coelho permaneceu por pouco mais de dois meses a frente da Petrobras, quando substituiu Caio Mário Paes de Andrade. A saída do então presidente ocorre quase um mês após o executivo começar a ser pressionado pelo próprio governo diante reajuste no preço de combustíveis. Este é o terceiro presidente indicado pelo presidente Jair Bolsonaro que não permanece no cargo.

Os dois executivos que antecederam José Mauro na presidência da Petrobras - Roberto Castello Branco e o general Joaquim Silva e Luna - também deixaram o comando da estatal diante pressão do próprio governo por conta da alta de preços dos combustíveis.

Após a indicação do novo presidente, que é feita pelo Governo, pois é o maior acionista da estatal, o novo indicado precisa ser aprovado pelo Comitê de Pessoas da Petrobras que faz a avaliação de currículo. Depois, tem que ser eleito na Assembleia Geral Ordinária da empresa Após essa etapa, ainda terá seu nome submetido ao Conselho de Administração da companhia, onde precisará ser aprovado.

Histórico de demissões da Petrobras no governo Bolsonaro

Roberto Castelo Branco - foi nomeado para cargo em janeiro de 2019 e demitido em fevereiro do ano passado pelo presidente, que alegou estar insatisfeito com os reajustes nos preços de combustíveis durante a gestão do economista.

Joaquim Silva e Luna - o general tomou posse do cargo em abril de 2021 e permaneceu no posto até março deste ano.

José Mauro Coelho - o executivo assumiu a presidência da Petrobras no dia 14 do mês passado e pediu desligamento na segunda-feira, 20 de junho. 

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