O forte reajuste no preço dos combustíveis que teve início na sexta-feira, 11, provocou indignação de motoristas e também de entidades do setor. Além disso, levou a Justiça do Distrito Federal a exigir que o governo federal preste esclarecimentos, em até 72 horas, sobre a atualização ocorrida.
A determinação partiu do pedido feito pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), que também pleiteia a suspensão do reajuste. Na ação, a entidade argumenta que é ilegal atrelar o preço do combustível vendido no país ao valor internacional do barril de petróleo, prejudicando os interesses do país e dos consumidores.
Baseados neste ponto e outros elencados pela juíza Flávia de Macêdo Nolasco, os questionamentos terão de ser respondidos pelo presidente Jair Bolsonaro, presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, e a própria estatal. O prazo se encerra no fim da tarde da próxima segunda-feira, 14.