Após confirmação do primeiro caso suspeito da varíola dos macacos na Argentina, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), emitiu comunicado orientando a população sobre as medidas de proteção para evitar o contágio da doença. Entre as orientações está a utilização da máscara facial, já conhecida da população, em razão da covid-19, e a constante higienização das mãos, em aeroportos e aeronaves, visando retardar a entrada do vírus no país.
Desde ontem, 23, o Ministério da Saúde criou uma sala para monitorar a situação do vírus no Brasil. Originária de roedores silvestres, a nova mutação do vírus está isolada inicialmente em macacos. É frequente na África, mas de ocorrência muito rara em outros continentes.
Apesar do alerta, especialistas da área acreditam que a doença não chegue ao Brasil. "Essa transmissão pessoal é um pouco preocupante, temos de entender se houve uma adaptação do vírus ou contato muito intenso entre as pessoas." "É mais um problema que vem se somar ao nosso quadro atual", disse a Chefe da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da USP, Anna Sara Levin.