A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgou na noite de domingo, 19, nota afirmando que a morte de uma adolescente, moradora do estado de São Paulo, não teve relação com a vacina contra a covid-19. Na semana passada, o assunto ganhou as redes sociais e a mídia, sobre a possibilidade do óbito estar relacionado com algum efeito colateral provocado pela vacina da Pfizer, único imunizante autorizado pela agência para ser utilizado em adolescentes de 12 a 17 anos. A informação foi divulgada após a Anvisa receber o relatório do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo.
De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, a adolescente morreu sete dias depois de ter tomado a vacina da Pfizer. No entanto, segundo a pasta, a causa provável da morte teria sido provocada, em decorrência de uma doença autoimune, denominada púrpura trombótica trombocitopênica (PPT), que acabou sendo identificada após realização de exames.
Ainda, segundo a Anvisa, o resultado será encaminhado à Organização Mundial de Saúde (OMS). No documento à imprensa, a agência reforçou a importância e os benefícios da vacinação contra a covid-19. "Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus risco para todas as vacinas autorizadas no Brasil, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos", aponta.